O advogado Rodrigo Pouso Miranda, que faz a defesa da adolescente de 14 anos que atirou e matou a amiga, também de 14, na noite do domingo (12), afirmou que as garotas não brincavam com a arma e que não houve adulteração na cena da tragédia.
O crime ocorreu no condomínio Alphaville 1, em Cuiabá. A vítima morreu com um disparo na cabeça.
Em entrevista exclusiva ao MidiaNews, o advogado reforçou a tese de acidente, e que as duas garotas eram melhores amigas.
“Elas eram duas melhores amigas e aconteceu uma tragédia, um acidente fatal, que ninguém queria que acontecesse. Estão colocando coisas que não existem, falando que ela estava brincando com a arma, que havia ido mostrar para a amiga e que sumiram com a arma depois do tiro. Tudo isso não é verdade. Hoje ela vai prestar depoimento e eu tenho pleno conhecimento do que aconteceu”, disse.
Segundo ele, a sua cliente relatou como ocorreu o acidente. Tudo começou quando ela atendeu ao pedido do pai, o empresário Marcelo Cestari, para guardar um case, uma espécie de maletinha, com duas armas, no andar de cima da casa.
Ela estava no andar de baixo e a amiga vítima do disparo estava na parte de cima da casa, no banheiro de um dos quartos.
“Ela foi guardar a arma, que estava no case, e assim que subiu foi chamar a amiga, que estava no banheiro. Neste momento que ela entrou, entre o banheiro e o closet, a maleta caiu, abriu e a arma ficou para fora do case. Ela se abaixou, pegou a arma e, quando tentava colocá-la de volta, ela disparou. Essa é a única verdade que existe”, explicou.
“Ninguém está tentando esconder nada. Os pais vão responder pelo crimes que lhe cabem, conforme o Código Penal, e ela vai responder pelo Estatuto da Criança e do Adolescente pela forma que lhe cabe”.
Fonte: midianews
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